segunda-feira, 9 de junho de 2008

O 10 de Junho


Sabias que Luís de Camões morreu neste dia em 1580?

É a razão de este ser o Dia de Portugal, chamado oficialmente Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Este poeta foi uma das pessoas que mais elogiou as aventuras heróicas dos nossos antepassados! Ele próprio era um grande aventureiro!
Clica aqui e descobre mais sobre as aventuras de Luís de Camões!

Sabias que, há bastantes anos, o 10 de Junho era chamado o «Dia da Raça»? «Raça» lusitana, ou seja, todos os que são portugueses, tanto os que estão em Portugal como os que vivem por todo o mundo!

Nessa época falava-se muito de heroísmo e orgulho na nação. Na justa medida, são elementos importantes para manter uma cultura e um sentimento patriótico.

Mas repara: patriotismo não se deve confundir com nacionalismo. Neste último, os sentimentos positivos de pertença a um país (patriotismo) tornam-se negativos e o acha-se que o próprio país é «superior» a todos os outros... Isso pode ser mau.

Bom, e agora outra questão:
Sabias que a nossa língua é a 7ª mais falada do mundo? E olha que existem milhares de línguas e dialectos!


 

José João – 8ºC


 


 

10 de Junho:
Nasce com a República

 
As origens do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades na perspectiva de
Conceição Meireles, especialista em História Contemporânea de Portugal.

Após a Implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, foram desenvolvidos trabalhos legislativos, "e logo em 12 de Outubro saiu um decreto que estipulou os feriados nacionais". Alguns feriados "desapareceram, nomeadamente os ditos feriados religiosos, uma vez que o objectivo da República era justamente laicizar a sociedade e subtraí-la à influência da igreja", explica Conceição Meireles, professora de História Contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

"Os feriados que ficaram consignados por este decreto de 12 de Outubro de 1910 foram o Primeiro de Janeiro, que era o dia da Fraternidade Universal; o 31 de Janeiro, que evocava a revolução – aliás, falhada - do Porto, e que portanto era consagrado aos mártires da República; o 5 de Outubro, vocacionado para louvar os heróis da República; o Primeiro de Dezembro, que era o Dia da Autonomia e o Dia da Bandeira; e o 25 de Dezembro, que passou a ser considerado o Dia da Família, tentando também laicizar essa festa religiosa que era o Natal".

O decreto de 12 de Junho dava "aos municípios e concelhos a possibilidade de escolherem um dia do ano que representasse as suas festas tradicionais e municipais. Daí a origem dos feriados municipais", lembra a especialista. "Lisboa escolheu para feriado municipal o 10 de Junho, em honra de Camões", uma vez que a data é apontada como sendo a da morte do poeta que escreveu "Os Lusíadas".


E porquê um dia em honra de Camões?

"Camões representava justamente o génio da pátria, representava Portugal na sua dimensão mais esplendorosa e mais genial". Era essencialmente este o significado que os republicanos atribuíam ao 10 de Junho, isto "apesar de ser um feriado exclusivamente municipal no tempo da República", lembra Conceição Meireles.

Com o 10 de Junho, "os republicanos de Lisboa tentaram evocar a jornada gloriosa que tinham sido as comemorações camonianas de 1880, uma das primeiras manifestações das massas republicanas em plena monarquia".

A três dias do Santo António...

O 10 de Junho "fica muito próximo da festa religiosa que é o 13 de Junho, ou seja, o dia de Santo António, essa sim tradicionalmente feita e realizada em Lisboa". Conceição Meireles refere que, com essa proximidade de datas, "os Republicanos tentaram de certa forma esbater o 13 de Junho, Dia de Santo António, em favor do 10 de Junho, Dia de Camões".

O 10 de Junho no Estado Novo

"O 10 de Junho começou a ser particularmente exaltado com o Estado Novo", um regime instituído em Portugal em 1933, sob a direcção de António de Oliveira Salazar. É nesta altura que o dia de Camões passa a ser festejado a nível nacional. A generalização dessas comemorações deve-se bastante à reprodução que vai sendo feita "através dos meios de comunicação social", explica Conceição Meireles.

"Durante o Estado Novo, o 10 de Junho continuava a ser o Dia de Camões". O regime procurou dar alguma continuidade "a muitos aspectos que vinham da República". Ou seja, "apropriou-se de determinados heróis da República, mas não no sentido positivista, não no sentido laico que os Republicanos lhe queriam dar". O Estado Novo ampliou alguns desses aspectos "num sentido nacionalista e de comemoração colectiva histórica, numa vertente comemorativista e propagandística".

 
 

Hélder Barbosa Nº 27 ANO 8º C


 


 

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Porque é que é feriado no dia 1 de Maio? (Dia do Trabalhador)


No dia 1 de Maio de 1886 realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de centenas de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns protestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

A 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.

Daniel 9ºG

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Mas o que foi o 25 de Abril?


Como estava Portugal

Na sequência do golpe militar de 28 de Maio de 1926, foi implementado em Portugal um regime autoritário de inspiração fascista. Em 1933 o regime é remodelado, auto-denominando-se Estado Novo e Oliveira Salazar passou a controlar o país, não mais abandonando o poder até 1968, quando este lhe foi retirado por incapacidade, na sequência de uma queda em que sofreu lesões cerebrais. Foi substituído por Marcelo Caetano que dirigiu o país até ser deposto no 25 de Abril de 1974.

Sob o governo do Estado Novo, Portugal foi sempre considerado uma ditadura, quer pela oposição, quer pelos observadores estrangeiros quer mesmo pelos próprios dirigentes do regime. Formalmente, existiam eleições, mas estas foram sempre contestadas pela oposição, que sempre acusaram o governo de fraude eleitoral e de desrespeito pelo dever de imparcialidade.

O Estado Novo possuía uma polícia política, a PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado), uma evolução da ex-PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), mais tarde DGS (Direcção-Geral de Segurança), que perseguiria os opositores do regime. De acordo com a visão da história dos ideólogos do regime, o país manteve uma política que considerava a manutenção das colónias do "Ultramar", numa altura em que alguns países europeus iniciavam os seus processos de alienação progressiva das suas colónias. Apesar da contestação nos fóruns mundiais, como na ONU, Portugal manteve uma política de força, tendo sido obrigado, a partir do início dos anos 60, a defender militarmente as colónias contra os grupos independentistas em Angola, Guiné e Moçambique.

Economicamente, o regime manteve uma política de condicionamento industrial que resultava no monopólio do mercado português por parte de alguns grupos industriais e financeiros (a acusação de plutocracia é frequente). O país permaneceu pobre até à década de 1960, o que estimulou a emigração. Notou-se, contudo, um desenvolvimento económico a partir desta década.


 

Como foi feita a revolução

No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.

Às 22h 55m é transmitida a canção "E depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas e que desencadeou a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.

O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção "Grândola Vila Morena", de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.

O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.

No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto. Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. Forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto. O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a forças sedeadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não foi obedecido, já que estas já tinham aderido ao golpe.

À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcello Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.

A revolução resultou na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política (PIDE) dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.


 

Paulo 8ºE


 

O Cravo


 

O cravo tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974; Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, solidários com os soldados revoltosos; alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram), começou a distribuir cravos vermelhos para os soldados, que depressa os colocaram nos canos das espingardas.


 

Roberto 8ªF


 

Poesia sobre o 25 de Abril


 


 



 

Foram dias

Foram anos

A esperar por um só dia.

Alegrias.

Desenganos.

Foi o tempo que doía

Com seus riscos e seus danos.

Foi a noite e foi o dia

Na esperança de um só dia.


 

Autor desconhecido


 

David e Nuno 8ºF

segunda-feira, 3 de março de 2008

Momento de Poesia

Amo-te, amo-te, amo-te,

Como nunca amei ninguém,

Por ti me apaixonei,

Não acreditava em amor à primeira vista,

Mas apaixonei-me e deixei-te uma pista.


 

Querida do meu coração,

Por ti sinto a paixão,

Pela alma, ama-se,

Desconfia-se pela emoção.


 

Em francês levei falta

Porque, no meu caderno só estava,

A escrever que te amava.


 

Em Inglês estava pensando em ti,

E comecei a escrever poemas por ti,

E quando estava a pensar escrevi,

I love you vem para mim.


 

Em oficina estava a pensar,

E comecei a desenhar,

A tua imagem meu amor,

Estava a sentir o teu calor.


 

Paulo – 8E

Já ouviste falar… mas o que é o…

O que é o Hi5


O hi5 é uma comunidade social virtual criada por Ramu Yalamanchi. Cada utilizador com registo no hi5 pode criar um perfil com um layout atractivo podendo colocar fotografias, músicas e vídeos. O sistema de código HTML permite criar mais estilos e diversidades dentro do site. O hi5 possui o sistema de grupos em que um utilizador pode aderir a um determinado grupo consoante os interesses desse mesmo grupo (países, cidades, músicas, etc.)

Além de se encontrar em inglês, o site está traduzido também espanhol, francês, alemão, italiano, neerlandês, romeno, polaco, turco e em português
europeu.

O hi5 foi considerado o site mais visitado pelos portugueses em 2007, segundo o site de ranking mundial alexa.com.


 

O que é o Google


Google Inc. (NASDAQ: GOOG) é o nome da empresa que criou e mantém o maior site de busca da Internet, o Google Search. O serviço foi criado a partir de um projecto de doutorado dos então estudantes Larry Page e Sergey Brin da Universidade de Stanford em 1996. Este projecto, chamado de Backup, surgiu devido à frustração dos seus criadores com os sites de busca da época e teve por objectivo construir um site de busca mais avançado, rápido e com maior qualidade de ligações. Brin e Page conseguiram seu objectivo e, além disso, apresentaram um sistema com grande relevância às respostas e um ambiente extremamente simples.

Uma das propostas dos criadores do Google era ter uma publicidade discreta e bem dirigida para que o utilizador perca o menor tempo possível, sem distracções.


 

O que é o Messenger


 



 

MSN Messenger é um programa das mensagens instantâneas criado pela Microsoft Corporation. O programa permite que um usuário da Internet se relacione com outro que tenha o mesmo programa em tempo real, podendo ter uma lista de amigos "virtuais" e acompanhar quando eles entram e saem da rede. Ele foi fundido com o Windows Messenger e originou o Windows Live Messenger.

O pioneiro nesse tipo de aplicação foi o ICQ que em 1997 revolucionou o conceito de mensagens instantâneas on-line. Porém nos últimos anos o MSN tem conquistado cada vez mais adeptos em Portugal (embora na Europa o mensageiro mais utilizado continue a ser o ICQ) e se tornou líder do segmento no Brasil, onde é consistentemente um dos programas mais baixados nos sites de downloads locais.

O sucesso do MSN Messenger pode ser explicado por ele ser integrado ao serviço de e-mail
Hotmail, por ser incluso com o Windows XP e por ter uma intensa publicidade junto ao público jovem. Também tem como concorrente o Yahoo! Messenger, outro serviço igualmente integrado a e-mail.


 

Samuel e Roberto - 8F


 


 

O que é o Youtube?


 


O YouTube [1] é um site na Internet que permite que seus usuários carreguem, assistam e compartilhem vídeos em formato digital. Foi fundado em Fevereiro de 2005 por três pioneiros do PayPal [2], um famoso site da Internet ligado a gerenciamento de doações.


 

O YouTube utiliza o formato Macromedia Flash para disponibilizar o conteúdo. É o mais popular site do tipo (com mais de 50% do mercado em 2006 [3]) devido à possibilidade de hospedar quaisquer vídeos (excepto materiais protegidos por copyright, apesar deste material ser encontrado em abundância no sistema). Hospeda uma grande variedade de filmes, videoclipes e materiais caseiros. O material encontrado no YouTube pode ser disponibilizado em blogs e sites pessoais através de mecanismos (APIs) desenvolvidos pelo site.


 

Possivelmente interessado em expandir o mercado de publicidade de vídeos através de seu AdSense e também em se consolidar como um dos maiores serviços de internet do mundo, foi anunciada em 9 de Outubro de 2006 a compra do YouTube pelo Google, pela quantia de US$1,65 bilhão em acções [4]. O resultado desta aquisição pode unificar o serviço com o Google Vídeo.


 

A revista americana Teime (edição de 13 de Novembro de 2006) elegeu o YouTube a melhor invenção do ano por, entre outros motivos, "criar uma nova forma para milhões de pessoas se entreterem, se educarem e se chocarem de uma maneira como nunca foi vista" [5].


 


 

O Que é o Sapo?


 



 

SAPO foi criado no dia 4 de Setembro, 1995 na Universidade de Aveiro, por seis membros do Centro de Informática da Universidade. O nome surgiu a partir da sigla do serviço, S.A.P. (Servidor de Apontadores Portugueses), pelo que foi fácil chegar a SAPO.

Em 1997 o SAPO passou a ser propriedade da empresa Navegante, criada pelos mesmos membros do Centro de Informática, e passou a ter uma exploração comercial.

[editar] Salto em frente...

A Saber & Lazer - Informática e Comunicação S.A., adquiriu o SAPO à Navegante a Setembro de 1998.

Foi com esta empresa - Saber & Lazer - que o SAPO deu o seu maior salto para o mercado das novas tecnologias e multimédia e se profissionalizou, destacando-se de projectos semelhantes que na altura começavam a aparecer em Portugal.

Com a Saber & Lazer o SAPO lançou, entre outros, o serviço de e-mail gratuito, o shopping virtual e novas e melhoradas funcionalidades de pesquisa. Em Abril de 1999 foi feita a apresentação no Internet World 99 do novo SAPO, como o primeiro portal em língua portuguesa.


 

Nuno e David – 8F

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Dia dos Namorados

Dia dos Namorados

São várias as teorias sobre a origem de São Valentim e a sua associação ao Dia dos Namorados.
A teoria mais simplista apresenta São Valentim como um simples mártir que, em meados do séc. III d.C., recusou abdicar da fé cristã que professava.
A outra teoria, mais elaborada, defende que, na mesma altura, o Imperador Romano Claudius II teria proibido os casamentos, de forma a angariar mais soldados para as frentes das suas batalhas. No entanto, um sacerdote de nome Valentim, teria violado o decreto imperial, realizando casamentos em segredo. Após ter sido descoberto, Valentim foi preso, torturado e condenado à morte. Enquanto esteve na prisão, ele teria recebido muitas mensagens de encorajamento e flores das pessoas que acreditavam no amor. Surgiu também, durante o seu cativeiro, uma mulher de nome Júlia, filha do seu carcereiro, cega desde nascença, que visitara-o com alguma frequência levando-lhe comida e muita conversa. Diz a história que Valentim, sensibilizado com o problema de Júlia, implorou diariamente a Deus para que a fizesse recuperar a visão. Certo dia, durante uma das suas visitas, uma luz iluminou a cela e Júlia começou a chorar… ela começou a ver. Perante este milagre, toda a sua família converteu-se ao Cristianismo. Claudius II, sabendo desta história e percebendo que Valentim não tinha renunciado o seu Deus, condenou-o à morte.
Ambas as teorias defendem que São Valentim fora um sacerdote cristão, fora mártir e que teria sido morto a 14 de Fevereiro de 269 d.C..

Quanto à data, algumas pessoas acreditam que se comemora neste dia por ter sido a data da morte de São Valentim. Por outro lado, outros reivindicam que foi a Igreja Católica a decidir celebrar a ocasião nesta data como uma forma de cristianizar as celebrações pagãs da Lupercalia. Resumidamente, Fevereiro era o mês oficial do início da Primavera, sendo considerado o tempo de purificação. O dia 14 de Fevereiro, na Antiga Roma, era dedicado à Deusa Juno – a Deusa das mulheres e do casamento. No dia seguinte, 15 de Fevereiro, iniciava-se a Lupercalia celebrando-se assim o amor e a juventude. Durante os festejos, eram sorteados os nomes dos apaixonados que teriam de ficar juntos, sendo que muitas vezes esses casais apaixonavam-se e casavam. São Valentim, como tinha sido morto a 14 de Fevereiro, foi razão para fazer uma adaptação da Lupercalia ao cristianismo, tornando-o o protector dos enamorados. São Valentim, além de proteger os namorados, é patrono dos Apicultores, e também é invocado contra a Peste.

Luis (7ºF) e João (8ºC)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O Carnaval


Carnaval do Rio
Carnaval Torres Vedras
Carnaval Veneza

Roberto - 8ºF

O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na Antiguidade e recuperadas pelo Cristianismo, que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne nada vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. As cidades de Paris e Veneza foram os grandes modelos exportadores da festa carnavalesca para o mundo.

Em Portugal, existe uma grande tradição carnavalesca, nomeadamente os Carnavais de Ovar, Loulé, Sesimbra, Rio Maior, Torres Vedras e Sines, destacando-se o de Torres Vedras, Carnaval de Torres, por possuir o Carnaval mais antigo e dito o mais português de Portugal, que se mantém popular e fiel à tradição rejeitando o samba e outros estrangeirismos... É tabmém de salientar o Carnaval de Canas de Senhorim com perto de 400 anos e tradições únicas como os Pizões, as Paneladas, Queima do Entrudo, Despique entre outras.

História e etimologia

Para alguns pesquisadores o Carnaval tem raízes históricas que remontam aos bacanais e a festejos similares em Roma; alguns historiadores mais ousados chegam mesmo a relacionar o Carnaval a celebrações em homenagem à deusa Ísis ou ao deus Osíris, no Antigo Egito.
A festa carnaval teve seus primeiros relatos em Roma XI. Em Roma havia uma festa, a Saturnália, em que um carro no formato de navio abria caminho em meio à multidão, que usava máscaras e promovia as mais diversas brincadeiras. Essa festa foi incorporada pela Igreja Católica, e segundo alguns a origem da palavra Carnaval é carrum navalis (carro naval). Essa etimologia, entretanto, já foi contestada. Actualmente a mais aceita é a que liga a palavra "Carnaval" à expressão carne levare, ou seja, afastar a carne, uma espécie de último momento de alegria e festejos profanos antes do período triste da quaresma.

Em 1091 a data da Quaresma foi definitivamente estabelecida pela Igreja Católica; como consequência indirecta disso, o período de Carnaval estabeleceu-se na sociedade ocidental, sofrendo, entretanto, certa oposição da Igreja, na Europa. Embora alguns papas tenham permitido o festejo, outros o combateram vivamente, como o Papa Inocêncio II.

À sequência do Renascimento o Carnaval adoptou o baile de máscaras, e também as fantasias e carros alegóricos. Ao carácter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato actual, que se preserva especialmente em regiões da França, Itália e Espanha.

Cálculo do dia de Carnaval

Todos os feriados eclesiásticos são calculados em função da data da Páscoa. Como o domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir de 21 de Março, e a sexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa e a quinta-feira do Corpo de Deus ocorre 60 dias após a Páscoa.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval"

Paulo – 8ºE


A Origem do Carnaval


Todo mundo pensa que o Carnaval é uma festa típica do Brasil. Mas toda essa farra existe desde a Antiguidade e vem de muito longe.

O Carnaval originário tem início nos cultos agrários da Grécia, de 244,83 há 213,27 há. Com o surgimento da agricultura, os homens passaram a comemorar a fertilidade e produtividade do solo.

O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso na Grécia, no século VII a.C. e, termina, quando a Igreja Católica adopta a festa em 590 d.C.

O primeiro foco de concentração carnavalesca se localizava no Egito. A festa era nada mais que dança e cantoria em volta de fogueiras. Os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais.

Depois, a tradição se espalhou por Grécia e Roma, entre o século VII a.C. e VI d.C. A separação da sociedade em classes fazia com que houvesse a necessidade de válvulas de escape. É nessa época que sexo e bebidas se fazem presentes na festa.

Em seguida, o Carnaval chega em Veneza para, então, se espalhar pelo mundo. Diz-se que foi lá que a festa tomou as características atuais: máscaras, fantasias, carros alegóricos, desfiles...

O Carnaval Cristão passa a existir quando a Igreja Católica oficializa a festa, em 590 d.C. Antes, a instituição condenava a festa por seu carácter “pecaminoso”. No entanto, as autoridades eclesiásticas da época se viram num beco sem saída. Não era mais possível proibir o Carnaval. Foi então que houve a imposição de cerimônias oficiais sérias para conter a libertinagem. Mas esse tipo de festa batia de frente com a principal característica do Carnaval: o riso, a brincadeira...

É só em 1545, no Concílio de Trento, que o Carnaval é reconhecido como uma manifestação popular de rua. Em 1582, o Papa Gregório XIII transforma o Calendário Juliano em Gregoriano e estabelece as datas do Carnaval. O motivo da mobilidade da data é não coincidir com a Páscoa Católica, que não pode ter data fixa para não coincidir com a Páscoa dos judeus.

O cálculo é um pouco complexo. Determina-se o equinócio da primavera, que ocorre entra os dias 21 e 22 de Março no hemisfério norte. Observando a lua nova que antecede o equinócio, o primeiro domingo após o 14º dia de lua nova é o domingo de Páscoa. Como o primeiro dia da lua nova, antes de 21 de Março, é entre 08 de Março e 05 de Abril, a Páscoa só pode ser entre 22 de Março e 25 de Abril. O domingo de Carnaval é sempre no 7º domingo que antecede ao domingo de Páscoa.O Carnaval brasileiro surge em 1723, com a chegada de portugueses das Ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. A principal diversão dos foliões era jogar água nos outros. O primeiro registo de baile é de 1840.

Em 1855 surgiram os primeiros grandes clubes carnavalescos, precursores das actuais escolas de samba. No início século XX, já havia diversos cordões e blocos, que desfilavam pela cidade durante o Carnaval. A primeira escola de samba foi fundada em 1928 no bairro do Estácio e se chamava Deixa Falar. A partir de então, outras foram surgindo até chegarmos à grande festa que vemos hoje

Samuel - 8.F nº24