quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A minha casa

Estas são as nossas casas.


Casa do Vitor (Rés do Chão)



Casa do Vitor 1º Andar



Casa do Luis



Casa do Filipe

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

No Dia Mundial da Alimentação...

Fizemos Queijo!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A Família

Durante as aulas, construimos a árvore da nossa família.

Árvore Materna - Vitor

Árvore Paterna - Vitor

Árvore Materna - Luis


Árvore Paterna - Luis

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Os Números

Números e ângulos


 

Os números romanos são fáceis de compreender mas… Qual é a lógica que há por detrás dos números arábicos ou fenícios?
Muito simples:
Trata-se de ângulos
É pura lógica: Se você escrever o número na sua forma primitiva, verá que:

O número 1 tem um ângulo.
O número 2 tem dois ângulos.
O número 3 tem três ângulos e assim por diante
E o "O" não tem ângulo nenhum.


 

Fonte: http://cybervida.com.br/numeros-e-angulos


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

A Numeração Chinesa

 
 

Hoje em dia, os falantes do chinês usam três sistemas de numeração: o usado mundialmente sistema indiano-arábico, juntamente a outros dois antigos sistemas propriamente chineses. O sistema huama, ou hum (, literalmente "números floridos ou sofisticados") foi gradualmente suplantado pelo Arábico ao escrever números. O sistema de caracteres ainda se utiliza e é parecido (ainda que não muito) à escrita de um número em forma de texto.

Actualmente, o sistema hu?m?, é a única variação sobrevivente do sistema numérico de varas e utiliza-se exclusivamente em mercados chineses, como o de Hong Kong). O sistema de escrita por caracteres ainda se utiliza quando se escrevem números por escrito (como em cheques), pois a seu complexidade dificulta a falsificação.

[editar] Caracteres numéricos

Há caracteres que representam aos números de zero a nove, e outros para números maiores como as dezenas, centenas, milhares, etc.. Há dois conjuntos de caracteres para os numerais chineses: um para a escrita quotidiana e outro para ser usado nos contextos comerciais e financeiros, conhecido como dàxiě (大寫 em chinês tradicional, 大写 em chinês simplificado).

S denota chinês simplificado, T denota o tradicional

Financeiro

Normal

Valor

Notas

0

é o modo informal de representar o zero, mas é mais comum, sobretudo na escola.

1

também (obsoleto)
também (T) ou (S) yāo quando usado em números de telefone, etc.

(T) ou
(S)

2

também (obsoleto)
também (T) ou (S) liǎng se usado antes de uma palavra de medida chinesa.

(T) ou
(S)

3

também (obsoleto)
também (T) ou (S) sān.

4

  

5

  

(T) ou
(S)

6

  

7

  

8

  

9

  

10

Embora alguns usem , isso é incorrecto pois pode ser escrito sobre .

ou
貳拾

廿 ou

20

é raramente usado, mas usa-se no chinês oral
ambos usados em calendários (二十 é usado).

叄拾

30

era raramente usado, mas é comum no chinês oral
usado sobretudo em calendários (三十 é usado).

肆拾

40

era raramente usado (四十 é usado).

100

  

1,000

  

(T) ou
(S)

10000

os números chineses agrupam-se por dezenas de milhar

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Numera%C3%A7%C3%


 

Filipe Lopes 8ºB


 

Numeração Maia


 

Vejamos o seguinte quadro que, para cada número, (repres. árabe), tem uma representação horizontal e uma vertical:  

 

Vejamos agora o seguinte exemplo:


Temos, então, representado o número 2×144000+0×7200+16×360+7×20+11 = 290311.


 

Fonte: http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm36/numeracao_maia.htm


 


 


 

Numerais Egipcios

Os egípcios tinham um sistema numérico decimal representado por hieroglifos. Usavam símbolos para a unidade, para a dezena, para a centena, para o milhar, para a dezena de milhar, para a centena de milhar e para o milhão.


Os numerais hieroglíficos dos egípcios

Os símbolos que foram usados para representar as quantidades são:

  • Um bastão (traço vertical) para 1
  • Um osso para 10
  • Um alçapão para 100
  • Flor de lótus para 1.000
  • Um dedo curvado para 10.000
  • Peixe para 100.000
  • Uma figura ajoelhada para 1.000.000


Fig.1 - 276


Fig.2 - 4622

Existe uma inscrição em pedra, originária de al Karnak e datada de cerca de 1.500 a.C., atualmente exposta no museu do Louvre em Paris, que mostra os valores 276 e 4622 dispostos conforme as figuras 1 e 2. Este é um sistema numérico muito prático e fácil de aprender. Adiciona-se os símbolos na quantidade desejada, substituindo dez símbolos iguais pelo de valor imediatamente superior. Assim, 10 símbolos para o valor 1 podem ser substituídos por 1 símbolo de valor 10. A ordem e a disposição dos "algarismos" egípcios não influem no resultado e dão liberdade ao escriba de criar o conjunto de acordo com o gosto de cada um.

As frações no Egito antigo eram restritas a frações unitárias. Com exceção de 2/3, usada com frequência, e de 3/4, usada mais raramente, as frações sempre tinham um numerador igual a 1. Este numerador era representado por um "olho de Horus", que significa "parte".


Fig.3 - 1/3


Fig.4 - 1/5


Fig.5 - 1/249

Observe nas figuras 3, 4 e 5 como eram representadas as frações 1/3, 1/5 e 1/249.

Depois da invenção do papiro, a escrita egípcia já havia sido simplificada e usava-se a escrita hierática. Os numerais, como não podia deixar de ser, também foram simplificados. Durante aproximadamente 2.000 anos da civilização egípcia antiga, os numerais em hieroglifos foram usados principalmente nas inscrições em pedra e, os hieráticos, em papiro.


Os numerais hieráticos


Fig.6 - 2765


Fig.7 - 2765

Os numerais hieráticos tinham a vantagem de permitirem expressar valores de uma forma bem mais compacta, mas também tinham uma desvantagem - o número de símbolos que precisavam ser memorizados era bem maior. O valor 9999, por exemplo, precisava apenas de 4 símbolos na notação hierática enquanto que, com hieroglifos, precisaria de 36 símbolos. Os dois sistemas continuavam sendo não-posicionais, ou seja, a posição dos símbolos não influenciava no valor que representavam. Observe as figuras 6 e 7 - ambas mostram o valor 2765.


 

Fonte: http://www.numaboa.com/escolinha/74-matematica/236-Numerais-egipcios?start=1


 

Vítor Teixeira 8ºF


 

Numerais Japoneses 

0 -- zero   

 1, 2, 3, 4, 5:


  6, 7, 8, 9, 10:


100, 1.000, 10.000:


 

Fonte: http://www.skifbrasil.esp.br/numeracao_em_japones.htm


 

A Numeração Romana


 

A numeração romana é um sistema de numeração que usa letras maiúsculas, as quais são atribuídos valores. Os algarismos romanos são usados principalmente:

  • Nos números de capítulos uma obra.
  • Nas cenas de um teatro.
  • Nos nomes de papas e imperadores.
  • Na designação de congressos, olimpíadas, assembleias...

Regras

A numeração romana utiliza sete letras maiúsculas, que correspondem aos seguintes valores:

Letras

Valores

I

1

V

5

X

10

L

50

C

100

D

500

M

1000

Exemplos: XVI = 16; LXVI = 66.

Se à direita de uma cifra romana se escreve outra igual ou menor, o valor desta se soma ao valor da anterior.

Exemplos:
VI = 6
XXI = 21
LXVII = 67

A letra "I" colocada diante da "V" ou de "X", subtrai uma unidade; a letra "X", precedendo a letra "L" ou a "C", lhes subtrai dez unidades e a letra "C", diante da "D" ou da "M", lhes subtrai cem unidades.

Exemplos:
IV = 4
IX = 9
XL = 40
XC = 90
CD = 400
CM = 900

Em nenhum número se pode pôr uma mesma letra mais de três vezes seguidas. Antigamente se via as vezes a letra "I" ou a "X" até quatro vezes seguidas.
Exemplos:
XIII = 13
XIV = 14
XXXIII = 33
XXXIV = 34

A letra "V", "L" e a "D" não podem se duplicar porque outras letras ("X", "C", "M") representam seu valor duplicado.

Exemplos:
X = 10
C = 100
M = 1.000

Se entre duas cifras quaisquer existe outra menor, o valor desta pertencerá a letra seguinte a ela.

Exemplos:
XIX = 19
LIV = 54
CXXIX = 129

Fonte: http://www.estv.ipv.pt/paginaspessoais/fmartins/Aluno/Matem%C3%A1tica/Ensino%20Fundamental/Algarismo%20Romanos/Algarismos%20Romanos.htm


 

Luís Teixeira 8ºF

Numeros

Números e ângulos


 

Os números romanos são fáceis de compreender mas… Qual é a lógica que há por detrás dos números arábicos ou fenícios?
Muito simples:
Trata-se de ângulos
É pura lógica: Se você escrever o número na sua forma primitiva, verá que:

O número 1 tem um ângulo.
O número 2 tem dois ângulos.
O número 3 tem três ângulos e assim por diante
E o "O" não tem ângulo nenhum.


Fonte: http://cybervida.com.br/numeros-e-angulos


 

A Numeração Chinesa

 
 

Hoje em dia, os falantes do chinês usam três sistemas de numeração: o usado mundialmente sistema indiano-arábico, juntamente a outros dois antigos sistemas propriamente chineses. O sistema huama, ou hum (, literalmente "números floridos ou sofisticados") foi gradualmente suplantado pelo Arábico ao escrever números. O sistema de caracteres ainda se utiliza e é parecido (ainda que não muito) à escrita de um número em forma de texto.

Actualmente, o sistema hu?m?, é a única variação sobrevivente do sistema numérico de varas e utiliza-se exclusivamente em mercados chineses, como o de Hong Kong). O sistema de escrita por caracteres ainda se utiliza quando se escrevem números por escrito (como em cheques), pois a seu complexidade dificulta a falsificação.

[editar] Caracteres numéricos

Há caracteres que representam aos números de zero a nove, e outros para números maiores como as dezenas, centenas, milhares, etc.. Há dois conjuntos de caracteres para os numerais chineses: um para a escrita quotidiana e outro para ser usado nos contextos comerciais e financeiros, conhecido como dàxiě (大寫 em chinês tradicional, 大写 em chinês simplificado).

S denota chinês simplificado, T denota o tradicional

Financeiro

Normal

Valor

Notas

0

é o modo informal de representar o zero, mas é mais comum, sobretudo na escola.

1

também (obsoleto)
também (T) ou (S) yāo quando usado em números de telefone, etc.

(T) ou
(S)

2

também (obsoleto)
também (T) ou (S) liǎng se usado antes de uma palavra de medida chinesa.

(T) ou
(S)

3

também (obsoleto)
também (T) ou (S) sān.

4

  

5

  

(T) ou
(S)

6

  

7

  

8

  

9

  

10

Embora alguns usem , isso é incorrecto pois pode ser escrito sobre .

ou
貳拾

廿 ou

20

é raramente usado, mas usa-se no chinês oral
ambos usados em calendários (二十 é usado).

叄拾

30

era raramente usado, mas é comum no chinês oral
usado sobretudo em calendários (三十 é usado).

肆拾

40

era raramente usado (四十 é usado).

100

  

1,000

  

(T) ou
(S)

10000

os números chineses agrupam-se por dezenas de milhar

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Numera%C3%A7%C3%


 

Filipe Lopes 8ºB


 

Numeração Maia


 

Vejamos o seguinte quadro que, para cada número, (repres. árabe), tem uma representação horizontal e uma vertical:  

 

Vejamos agora o seguinte exemplo:


Temos, então, representado o número 2×144000+0×7200+16×360+7×20+11 = 290311.


 

Fonte: http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm36/numeracao_maia.htm


 


 


 

Numerais Egipcios

Os egípcios tinham um sistema numérico decimal representado por hieroglifos. Usavam símbolos para a unidade, para a dezena, para a centena, para o milhar, para a dezena de milhar, para a centena de milhar e para o milhão.


Os numerais hieroglíficos dos egípcios

Os símbolos que foram usados para representar as quantidades são:

  • Um bastão (traço vertical) para 1
  • Um osso para 10
  • Um alçapão para 100
  • Flor de lótus para 1.000
  • Um dedo curvado para 10.000
  • Peixe para 100.000
  • Uma figura ajoelhada para 1.000.000


Fig.1 - 276


Fig.2 - 4622

Existe uma inscrição em pedra, originária de al Karnak e datada de cerca de 1.500 a.C., atualmente exposta no museu do Louvre em Paris, que mostra os valores 276 e 4622 dispostos conforme as figuras 1 e 2. Este é um sistema numérico muito prático e fácil de aprender. Adiciona-se os símbolos na quantidade desejada, substituindo dez símbolos iguais pelo de valor imediatamente superior. Assim, 10 símbolos para o valor 1 podem ser substituídos por 1 símbolo de valor 10. A ordem e a disposição dos "algarismos" egípcios não influem no resultado e dão liberdade ao escriba de criar o conjunto de acordo com o gosto de cada um.

As frações no Egito antigo eram restritas a frações unitárias. Com exceção de 2/3, usada com frequência, e de 3/4, usada mais raramente, as frações sempre tinham um numerador igual a 1. Este numerador era representado por um "olho de Horus", que significa "parte".


Fig.3 - 1/3


Fig.4 - 1/5


Fig.5 - 1/249

Observe nas figuras 3, 4 e 5 como eram representadas as frações 1/3, 1/5 e 1/249.

Depois da invenção do papiro, a escrita egípcia já havia sido simplificada e usava-se a escrita hierática. Os numerais, como não podia deixar de ser, também foram simplificados. Durante aproximadamente 2.000 anos da civilização egípcia antiga, os numerais em hieroglifos foram usados principalmente nas inscrições em pedra e, os hieráticos, em papiro.


Os numerais hieráticos


Fig.6 - 2765


Fig.7 - 2765

Os numerais hieráticos tinham a vantagem de permitirem expressar valores de uma forma bem mais compacta, mas também tinham uma desvantagem - o número de símbolos que precisavam ser memorizados era bem maior. O valor 9999, por exemplo, precisava apenas de 4 símbolos na notação hierática enquanto que, com hieroglifos, precisaria de 36 símbolos. Os dois sistemas continuavam sendo não-posicionais, ou seja, a posição dos símbolos não influenciava no valor que representavam. Observe as figuras 6 e 7 - ambas mostram o valor 2765.


 

Fonte: http://www.numaboa.com/escolinha/74-matematica/236-Numerais-egipcios?start=1


 

Vítor Teixeira 8ºF


 

Numerais Japoneses 

0 -- zero   

 1, 2, 3, 4, 5:


  6, 7, 8, 9, 10:


100, 1.000, 10.000:


 

Fonte: http://www.skifbrasil.esp.br/numeracao_em_japones.htm


 

A Numeração Romana


 

A numeração romana é um sistema de numeração que usa letras maiúsculas, as quais são atribuídos valores. Os algarismos romanos são usados principalmente:

  • Nos números de capítulos uma obra.
  • Nas cenas de um teatro.
  • Nos nomes de papas e imperadores.
  • Na designação de congressos, olimpíadas, assembleias...

Regras

A numeração romana utiliza sete letras maiúsculas, que correspondem aos seguintes valores:

Letras

Valores

I

1

V

5

X

10

L

50

C

100

D

500

M

1000

Exemplos: XVI = 16; LXVI = 66.

Se à direita de uma cifra romana se escreve outra igual ou menor, o valor desta se soma ao valor da anterior.

Exemplos:
VI = 6
XXI = 21
LXVII = 67

A letra "I" colocada diante da "V" ou de "X", subtrai uma unidade; a letra "X", precedendo a letra "L" ou a "C", lhes subtrai dez unidades e a letra "C", diante da "D" ou da "M", lhes subtrai cem unidades.

Exemplos:
IV = 4
IX = 9
XL = 40
XC = 90
CD = 400
CM = 900

Em nenhum número se pode pôr uma mesma letra mais de três vezes seguidas. Antigamente se via as vezes a letra "I" ou a "X" até quatro vezes seguidas.
Exemplos:
XIII = 13
XIV = 14
XXXIII = 33
XXXIV = 34

A letra "V", "L" e a "D" não podem se duplicar porque outras letras ("X", "C", "M") representam seu valor duplicado.

Exemplos:
X = 10
C = 100
M = 1.000

Se entre duas cifras quaisquer existe outra menor, o valor desta pertencerá a letra seguinte a ela.

Exemplos:
XIX = 19
LIV = 54
CXXIX = 129

Fonte: http://www.estv.ipv.pt/paginaspessoais/fmartins/Aluno/Matem%C3%A1tica/Ensino%20Fundamental/Algarismo%20Romanos/Algarismos%20Romanos.htm


 

Luís Teixeira 8ºF

segunda-feira, 9 de junho de 2008

O 10 de Junho


Sabias que Luís de Camões morreu neste dia em 1580?

É a razão de este ser o Dia de Portugal, chamado oficialmente Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Este poeta foi uma das pessoas que mais elogiou as aventuras heróicas dos nossos antepassados! Ele próprio era um grande aventureiro!
Clica aqui e descobre mais sobre as aventuras de Luís de Camões!

Sabias que, há bastantes anos, o 10 de Junho era chamado o «Dia da Raça»? «Raça» lusitana, ou seja, todos os que são portugueses, tanto os que estão em Portugal como os que vivem por todo o mundo!

Nessa época falava-se muito de heroísmo e orgulho na nação. Na justa medida, são elementos importantes para manter uma cultura e um sentimento patriótico.

Mas repara: patriotismo não se deve confundir com nacionalismo. Neste último, os sentimentos positivos de pertença a um país (patriotismo) tornam-se negativos e o acha-se que o próprio país é «superior» a todos os outros... Isso pode ser mau.

Bom, e agora outra questão:
Sabias que a nossa língua é a 7ª mais falada do mundo? E olha que existem milhares de línguas e dialectos!


 

José João – 8ºC


 


 

10 de Junho:
Nasce com a República

 
As origens do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades na perspectiva de
Conceição Meireles, especialista em História Contemporânea de Portugal.

Após a Implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, foram desenvolvidos trabalhos legislativos, "e logo em 12 de Outubro saiu um decreto que estipulou os feriados nacionais". Alguns feriados "desapareceram, nomeadamente os ditos feriados religiosos, uma vez que o objectivo da República era justamente laicizar a sociedade e subtraí-la à influência da igreja", explica Conceição Meireles, professora de História Contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

"Os feriados que ficaram consignados por este decreto de 12 de Outubro de 1910 foram o Primeiro de Janeiro, que era o dia da Fraternidade Universal; o 31 de Janeiro, que evocava a revolução – aliás, falhada - do Porto, e que portanto era consagrado aos mártires da República; o 5 de Outubro, vocacionado para louvar os heróis da República; o Primeiro de Dezembro, que era o Dia da Autonomia e o Dia da Bandeira; e o 25 de Dezembro, que passou a ser considerado o Dia da Família, tentando também laicizar essa festa religiosa que era o Natal".

O decreto de 12 de Junho dava "aos municípios e concelhos a possibilidade de escolherem um dia do ano que representasse as suas festas tradicionais e municipais. Daí a origem dos feriados municipais", lembra a especialista. "Lisboa escolheu para feriado municipal o 10 de Junho, em honra de Camões", uma vez que a data é apontada como sendo a da morte do poeta que escreveu "Os Lusíadas".


E porquê um dia em honra de Camões?

"Camões representava justamente o génio da pátria, representava Portugal na sua dimensão mais esplendorosa e mais genial". Era essencialmente este o significado que os republicanos atribuíam ao 10 de Junho, isto "apesar de ser um feriado exclusivamente municipal no tempo da República", lembra Conceição Meireles.

Com o 10 de Junho, "os republicanos de Lisboa tentaram evocar a jornada gloriosa que tinham sido as comemorações camonianas de 1880, uma das primeiras manifestações das massas republicanas em plena monarquia".

A três dias do Santo António...

O 10 de Junho "fica muito próximo da festa religiosa que é o 13 de Junho, ou seja, o dia de Santo António, essa sim tradicionalmente feita e realizada em Lisboa". Conceição Meireles refere que, com essa proximidade de datas, "os Republicanos tentaram de certa forma esbater o 13 de Junho, Dia de Santo António, em favor do 10 de Junho, Dia de Camões".

O 10 de Junho no Estado Novo

"O 10 de Junho começou a ser particularmente exaltado com o Estado Novo", um regime instituído em Portugal em 1933, sob a direcção de António de Oliveira Salazar. É nesta altura que o dia de Camões passa a ser festejado a nível nacional. A generalização dessas comemorações deve-se bastante à reprodução que vai sendo feita "através dos meios de comunicação social", explica Conceição Meireles.

"Durante o Estado Novo, o 10 de Junho continuava a ser o Dia de Camões". O regime procurou dar alguma continuidade "a muitos aspectos que vinham da República". Ou seja, "apropriou-se de determinados heróis da República, mas não no sentido positivista, não no sentido laico que os Republicanos lhe queriam dar". O Estado Novo ampliou alguns desses aspectos "num sentido nacionalista e de comemoração colectiva histórica, numa vertente comemorativista e propagandística".

 
 

Hélder Barbosa Nº 27 ANO 8º C


 


 

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Porque é que é feriado no dia 1 de Maio? (Dia do Trabalhador)


No dia 1 de Maio de 1886 realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de centenas de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns protestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

A 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.

Daniel 9ºG

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Mas o que foi o 25 de Abril?


Como estava Portugal

Na sequência do golpe militar de 28 de Maio de 1926, foi implementado em Portugal um regime autoritário de inspiração fascista. Em 1933 o regime é remodelado, auto-denominando-se Estado Novo e Oliveira Salazar passou a controlar o país, não mais abandonando o poder até 1968, quando este lhe foi retirado por incapacidade, na sequência de uma queda em que sofreu lesões cerebrais. Foi substituído por Marcelo Caetano que dirigiu o país até ser deposto no 25 de Abril de 1974.

Sob o governo do Estado Novo, Portugal foi sempre considerado uma ditadura, quer pela oposição, quer pelos observadores estrangeiros quer mesmo pelos próprios dirigentes do regime. Formalmente, existiam eleições, mas estas foram sempre contestadas pela oposição, que sempre acusaram o governo de fraude eleitoral e de desrespeito pelo dever de imparcialidade.

O Estado Novo possuía uma polícia política, a PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado), uma evolução da ex-PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), mais tarde DGS (Direcção-Geral de Segurança), que perseguiria os opositores do regime. De acordo com a visão da história dos ideólogos do regime, o país manteve uma política que considerava a manutenção das colónias do "Ultramar", numa altura em que alguns países europeus iniciavam os seus processos de alienação progressiva das suas colónias. Apesar da contestação nos fóruns mundiais, como na ONU, Portugal manteve uma política de força, tendo sido obrigado, a partir do início dos anos 60, a defender militarmente as colónias contra os grupos independentistas em Angola, Guiné e Moçambique.

Economicamente, o regime manteve uma política de condicionamento industrial que resultava no monopólio do mercado português por parte de alguns grupos industriais e financeiros (a acusação de plutocracia é frequente). O país permaneceu pobre até à década de 1960, o que estimulou a emigração. Notou-se, contudo, um desenvolvimento económico a partir desta década.


 

Como foi feita a revolução

No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.

Às 22h 55m é transmitida a canção "E depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas e que desencadeou a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.

O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção "Grândola Vila Morena", de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.

O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.

No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto. Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. Forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto. O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a forças sedeadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não foi obedecido, já que estas já tinham aderido ao golpe.

À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcello Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.

A revolução resultou na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política (PIDE) dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.


 

Paulo 8ºE


 

O Cravo


 

O cravo tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974; Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, solidários com os soldados revoltosos; alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram), começou a distribuir cravos vermelhos para os soldados, que depressa os colocaram nos canos das espingardas.


 

Roberto 8ªF


 

Poesia sobre o 25 de Abril


 


 



 

Foram dias

Foram anos

A esperar por um só dia.

Alegrias.

Desenganos.

Foi o tempo que doía

Com seus riscos e seus danos.

Foi a noite e foi o dia

Na esperança de um só dia.


 

Autor desconhecido


 

David e Nuno 8ºF